Como ajudar a menina a 'se separar’ da mãe?
- ter outra pessoa acompanhá-lo
- organizar atividades apenas com o pai
- trazer amigos em casa
- fazê-la dormir em sua cama
- estimular a autonomia
„Antes de tudo, a mãe deve se conscientizar de como as coisas realmente são e, nesse momento, tentar mudar seu comportamento, de modo a transmitir as mensagens corretas à filha”, especifica Schiralli. „É inútil colocar em palavras para a menininha: 'não se preocupe, mamãe está calma, ela fica feliz se você for para a aula’: as crianças dessa idade entendem muito mais pela nossa atitude do que pelas nossas palavras”.
Aqui estão algumas dicas:
1. Faça com que a criança a acompanhe à aula com seu pai ou outras figuras de referência.
Pelo menos por um tempo, seria bom que a menina fosse trazida para a aula pelo pai, avó ou babá, para que ela se sentisse menos com o 'peso’ da separação.
2. Organize atividades agradáveis apenas com o pai.
Para afrouxar a relação de 'um para um’ com a mãe, de vez em quando o pai pode planejar algumas atividades prazerosas para todos eles: ir comer uma pizza, ver um filme, brincar no parque, para criar uma cumplicidade pai-filha que a leva para longe da mãe. Contanto que você não o leve apenas para fazer seus recados, caso contrário, é tudo inútil!
3. Incentive a presença de amigos em casa.
Convidar os pares para a casa com mais frequência também favorece o processo de diferenciação da mãe.
4. Faça-a dormir na cama dela.
Há crianças que, aos seis anos, ainda dormem na cama com a mãe. Onde está o problema? “Se a mãe e o pai dormem em camas diferentes, a mensagem que chega à criança é que não há casal que se sinta à vontade junto e a criança é como um pequeno imperador que dá oxigênio à mãe, o propósito de sua vida”, diz Rosanna Schiralli.
“E, em vez disso, o propósito da vida de uma criança não é permanecer apegado ao pai: de vez em quando devemos lembrar que as crianças devem nascer várias vezes na vida. E a primeira vez é a menos dolorosa”.
Estimular a autonomia na vida cotidiana.
Obviamente nos gestos diários adequados à sua idade: fazer alguns trabalhos de casa, fazer os trabalhos de casa sozinha (uma supervisão final é suficiente), manter as suas brincadeiras em ordem, lavar-se e escolher a roupa: são pequenas autonomias que ajudam a criança a sentir-se mais segura.
Até a mãe, de vez em quando, tem que se mover de forma independente.
Ver uma amiga para tomar um café, ir à academia, sair uma noite com o companheiro, deixar a criança com a avó ou com a babá: mais uma vez esses comportamentos são úteis pela mensagem que transmitem, ou seja, que a mãe está também tudo bem, sem ela, que está disponível, mas não a serviço da filha. “E que a filha possa finalmente se sentir dispensada da responsabilidade de ser a agulha do equilíbrio da felicidade ou infelicidade da mãe”, acrescenta a psicóloga.
- Se você realmente não gosta de um esporte, você encerra sua assinatura e depois aparece!
- Se a menina diz que não quer mais praticar aquele esporte, é inútil perguntar a ela: 'por que você não quer ir lá, porque você não gosta da redação…’ adote as estratégias sugeridas e finalize a parte que já foi paga, então você decide se quer parar e quais outras atividades realizar.
- O importante é mostrar que a mãe e o pai têm sempre o leme na mão, que decidem o caminho a seguir, tendo em conta os desejos da criança.
Se você não quer ser sábio, então paciência!
Se uma criança gosta de assistir a um esporte, mas não quer participar da redação, ela não deve se sentir obrigada a fazê-lo. Às vezes, as crianças sofrem de ansiedade de desempenho, temem o confronto com os outros ou sentem a respiração dos pais, que talvez depositem muitas expectativas na criança.
E depois há aqueles que são mais extrovertidos e inclinados à teatralidade, aqueles que não gostam de se apresentar em público: paciência, se não participar do ensaio não é o fim do mundo!